MARIO PINHO - NOVO INTEGRANTE DO MUSEU VIVO NA CIDADE
Entrevista com Mario Pinho, novo integrante do elenco do Projeto Museu Vivo na Cidade
por Anderson Moreira Salvador, 27 de fevereiro de 2014
Mario Pinho Foto: Anderson Moreira |
Museu
Vivo – Há quanto tempo você faz teatro?
Mario
Pinho – Faço teatro desde 2008, comecei no CRIA – Centro de Referência Integral
do Adolescente – e continuei lá durante seis anos. Passei pelo grupo Tribo de Teatro, e até o
ano passado, era componente do “Iyá de Erê.
Museu Vivo – O que você espera do Projeto Museu Vivo e qual o seu sentimento ao
fazer parte dele?
Mario
Pinho – Eu espero que o projeto não somente contribua para o meu aprendizado
como ator, mas para o meu conhecimento histórico e que sirva também para abrir
algumas portas. Quero colaborar com o que eu sei e com o que aprendi durantes
todos esses anos.
Museu
Vivo – Alguma cena do texto te chamou atenção em especial?
Mario
Pinho – Chamou. A que eu faço, a do
“recruta”. É uma cena em que ele está
sendo forçado a servir. Fiz alguns estudos fora do texto. Pesquisei como seria a sensação de estar
sendo recrutado - a força - para o
exército do qual você não queria servir. É um pouco impactante, o texto em
geral, mas só que é passado de uma forma mais leve do que era na realidade.
Cena do Recrutamento / "Memórias do Forte" (São Marcelo)
Projeto Arte Forte
Texto: Anderson Moreira
Direção teatral: Iara Colina
Atores: Ednei Alessandro / Jorge Baía e Anderson Dy Souza
Museu
Vivo – Você pretende seguir a carreira artística?
Mario
Pinho – Faço música desde 2009, comecei na oficina “Usina do Samba”, no
Gravatá, que era uma comunidade muito marginalizada e continua até hoje. A
tentativa da “Usina” era amenizar isso. Eu não morava no Gravatá, mas
frequentava a oficina. Houve o momento em que a “Usina” se expandiu e cresceu. Deveria acontecer apenas um ano. O projeto teve
continuidade e eu frequentei todos os anos. O mestre Jacó acabou me dando aulas
particulares ao ver o meu interesse. Penso em juntar a música com o teatro,
como eu já faço. Na maioria dos espetáculos eu toco e atuo também. Toco em
bandas e grupos de samba. Tenho interesse em estudar administração, mas não sei
se por agora, já que estou seguindo outro caminho, mas é por aí.
Museu
Vivo – Qual a importância de projetos
como o “Usina do Samba” em comunidades carentes como o Gravatá?
Mario
Pinho - Sensibilizar a comunidade.
Muitas vezes acaba não dando certo, mas uma andorinha só não faz verão e, na
maioria das vezes, um projeto não tem o apoio necessário para que ele possa se
expandir. A “Usina do Samba” teve esse
apoio, mas o mestre Jacó, infelizmente, o cara que coordenava todo aquele projeto,
faleceu há um ano atrás e o projeto acabou porque não apareceu ninguém com
interesse em mantê-lo.
Anderson Luis de Araújo Moreira
Museólogo - COREM 1R0279-I
+55 71 9951-7830
+55 71 9136-3658
+55 71 8745-6735
+55 71 8303-6366
e-mail: projetomuseuivo@gmail.com
http://www.facebook.com/museuvivonacidade
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