190 ANOS DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL




Phillippe Carvalho, Anderson Moreira, Gustavo Borges

Por Anésio Ferreira Leite, 10 de setembro de 2012

O Brasil completou 190 anos desde que o Imperador Pedro I lançou aos céus da pátria brasileira o brado de INDEPENDÊNCIA OU MORTE! Acontecido em terras de São Paulo, às margens do córrego Ipiranga, foi o marco simbólico da separação de Portugal, fato que já se prenunciava desde que aqui aportou o seu pai Dom João VI, que, pelas suas ações, criou a infra-estrutura necessária para a sobrevivência do Brasil como nação e estado soberano. 

O fato histórico foi da mais alta relevância para o Brasil. A partir do seu reconhecimento passou a fazer parte do concerto das nações independentes. Foi durante o Império que o Brasil consolidou a unidade territorial e a soberania nacional. 



A evolução política, primeiramente como uma monarquia imperial, com um parlamento atuante e digno, conduziu o país até 1889, quando sofre o rude golpe da proclamação da república. Fato que nos mostrou que não estávamos preparados para vivenciá-la, pela instabilidade política decorrente, que passa a ser uma constante na vida nacional. 



O Brasil que fora pacificado e vivia um longo período de paz e tranqüilidade, interna e externamente, passa, agora, a conviver com movimentos revoltosos numa sucessão impressionante: Revolução Federalista; Revolta da Armada; Canudos; Lutas irregulares no Mato Grosso; Revolta da Chibata; Revolta de Juazeiro (padre Cícero); Campanha do Acre; Campanha do Contestado; Revolta Sertaneja; 1ª Guerra Mundial; Revolução de 1922 (tenentismo); Revolução de 1923; Revolução de 1924; Revolução de 1930; Revolução de 1932; Intentona Comunista de 1935; O Estado Novo (1937); Levante Integralista de 1938; 2ª Guerra Mundial; Fim da ditadura Vargas; 1964. 

Todos esses movimentos e os que os sucederam a partir de 1945, surgiram a partir de interesses políticos contrariados, tal qual acontece nos dias de hoje. Outros, decorreram de ideologias espúrias que infiltraram-se, sorrateiramente, no governo e nas instituições e minaram as suas bases. Com o passar do tempo apresentaram-se como salvadoras da pátria e, aproveitando-se de um momento favorável, mostraram para que vieram. Assim temos vivido os anos republicanos. 

Podendo afirmar, que não existem motivos para se orgulhar do nosso período republicano. Os políticos brasileiros não fazem jus ao reconhecimento de lídimos representantes do Brasil, no que se refere à ética, à honestidade e ao caráter. Segundo um ex-Presidente, dos 500 parlamentares, mais de trezentos eram bandidos Forçoso é reconhecer, sem nenhum saudosismo, que a Monarquia nos faz falta. 



A ABRAF, que nos últimos anos tem participado do desfile de 7 de setembro, com a Ala Imperial, trazendo personagens históricos para abrilhantarem o evento e mostrar o valor da nossa história e da nossa cultura, este ano não se fez presente, pela falta de apoio. As pessoas vão ao desfile para se divertirem e não para cultuarem as nossas tradições históricas e o civismo. Coisas tão fora de moda...
















Anésio Ferreira Leite é militar,
administrador de empresas e
Diretor Presidente da ABRAF
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+ 55 71 8882-8776
e-mail: abraf.presidencia@gmail.com





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