Dique do Tororó
Crédito da Foto: © Ricardo Junior / www.ricardojuniorfotografias.com.br Read more: http://www.guiaviagensbrasil.com/galerias/ba/fotos-do-dique-do-tororo/foto-dique-do-tororo-salvador-bahia-brasil-foto-0550/#ixzz4tECe66zL |
A população da cidade em geral fazia pouco uso desse espaço, então dominado pelas lavadeiras e pescadores negros, que banhavam-se no lago, bebiam de sua água e ali também lavavam cavalos. Coberto de hortas em suas margens e farto em frutos do mar, o Dique abastecia a população local mais carente. Além da utilização de barcos como transporte de uma extensão a outra. O crescimento urbano do início do século XIX trouxe sérias consequências para o Dique do Tororó; sendo basicamente reduzido a metade de seu tamanho: dos quase 3 km de extensão que um dia chegou a ter, atualmente não passa de 1,6 km, o Dique perdeu também profundidade, anteriormente chegando a alcançar mais de 7 metros Fora isso, tornou-se um esgoto a céu aberto, com muito lixo e poluição acumulados.
Fatores como o uso desordenado do solo, desmatamento, aumento significativo do número de automóveis, que costumavam ser lavados ali sem o menor cuidado, lançamento de efluentes domésticos, óleos e poluentes de postos de gasolina contribuíram para a degradação. E a construção de aterros para a expansão da cidade foi a principal causa da deterioração e diminuição de sua extensão. O primeiro aterro no Dique foi feito em 1810 e ao serem abertas as primeiras avenidas de vale de Salvador, em meados dos anos 40, seguiu aterrando-se. Por fim, o maior aterro da região corresponde ao estabelecimento do Estádio Octávio Mangabeira (Fonte Nova). Na região havia Mata Atlântica que foi extinta para construir o estádio e áreas de estacionamentos.
Texto publicado na página Histórias de Salvador
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O ser humano sempre foi a pior praga do mundo!
ResponderExcluirUma pena ver um lugar tão lindo sendo depredado.
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